
Só observo,
26/01/2021
O tempo contra o vento que insiste em invadir meu eu, que me arrasta para um abismo do desconhecido ter, Sempre quis e insisto na métrica da certeza de ser, arroubos dos que me cercam, mentem sem saber, Invadindo a áurea de toda uma história escrita, Bendita é a palavra que me falam do desconhecido, Penso, logo questiono o motivo da inércia do agir, Crivo em meio ao caos a flexa que atinge o coração, Ah! esse orgão imponente cheio de vida, sem sentimento, Ainda que o poeta declame e exponha o amor, A alma no fundo no fundo é quem sente e não mente, Eu quieto em meu canto, me desencanto no antro. Vejo raios e lanças verbais sem controle dos tais, esbravejar aos quatro cantos sem nenhum encanto, A incompetência dos chacais que desvanecem no cais, Quieto, eu só observo. Me entrego na totalidade de meus pensamentos, Em busca de respostas Desse caos... Só obervo.

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